"Tarde te amei beleza antiga e tão nova, eis que procurava fora o que estava dentro de mim"
Linda frase de Santo Agostinho não é?!
Procuramos em tantas outras coisas preencher o vazio que há em nós. Depositamos em roupas, riquezas e até em outras pessoas a nossa felicidade, a nossa razão de viver.
Procuramos fora, a felicidade passageira, essa que é oferecida no mundo, sem saber que Jesus está em nós, dentro de nós. Por isso, depois que a dose dessa "alegria" passa, só resta o vazio, e sentimos a necessidade de buscar novamente.
Imaginemos o filho pródigo. O filho mais novo pediu ao pai a parte que lhe cabia. Depois que o pai deu a sua parte da herança, o filho partiu. O pai nem sabia onde estava o filho, só sabia que estava longe, longe não só fisicamente. O filho estava longe... vivendo uma vida desrregrada.
Depois que seus bens acabaram, só lhe restou trabalhar com os porcos, onde até mesmo a comida desses animais negavam-lhe.
Foi aí que caiu a ficha do filho distante: "Entrou então em si e refletiu: Quantos empregados há na casa de meu pai que têm pão em abundância... e eu, aqui, estou a morrer de fome!" Lucas 15
Quantos de nós somos assim não é?! Precisamos perder tudo, sofrer as consequências da desobediência e do pecado para reconhecer que tínhamos tudo, que a felicidades estava sempre do nosso lado.
Mas pela misericórdia infinita de Deus, somos recebidos da mesma forma como o pai do filho pródigo:
"Levantou-se, pois, e foi ter com seu pai. Estava ainda longe, quando seu pai o viu e, movido de compaixão, correu-lhe ao encontro, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
O filho lhe disse, então: Meu pai, pequei contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.
