Páginas

terça-feira, 8 de março de 2011

"Casamento com comunhão de bens"

 É assombroso ver como está arraigado nos meios de comunicação, em especial as novelas, o desejo da banalização do casamento. Não raro, pessoas se casam e divorciam várias vezes, e abrem a boca cheia de orgulho pra falar que estão no 4, 5 casamento; famosos que realizam a festa de casamento mais linda do mundo, mas com poucos meses, sai a notícia da separação. O curioso é ver que existe uma peça chave nesses casamentos de fachada: a comunhão ou não de bens.
É como se dissessem: "vamos nos casar, mais como este relacionamento não é construído sobre a rocha, um dia vai ruir, e precisamos  estar preparados: o que é meu é meu, o que é seu seu".

Casamentos assim, não há entrega total, por que não estão sendo construídos pelo rochedo, pela fortaleza, que só é Deus. Casamentos assim há insegurança, desconfiança. Por isso, quando o assunto é bens, é necessário antes de tudo, um advogado para garantir os milhares ou milhões de cada um.
Como numa frase: Antes do casamento era meu bem, depois... meus bens!

No post abaixo, há um trecho de Lucas 12 que não foi colocado lá e cabe ser colocado aqui : "Disse-lhe então alguém do meio do povo: Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a herança. Jesus respondeu-lhe: Meu amigo, quem me constituiu juiz ou árbitro entre vós?
E disse então ao povo: Guardai-vos escrupulosamente de toda a avareza, porque a vida de um homem, ainda que ele esteja na abundância, não depende de suas riquezas."

Em Marcos 10, os fariseus perguntaram a Jesus se era permitido o homem divorciar de sua mulher. Jesus perguntou o que Moisés tinha ordenado. Eles responderam que Moisés tinha permitido escrever carta de divórcio e despedir a mulher. Então Jesus respondeu: "Foi devido à dureza do vosso coração que vos deu essa lei; mas, no princípio da criação, Deus os fez homem e mulher (...). Portanto, o que Deus uniu, o homem não deve separar."
É plano de Deus que o casamento seja "uma união permanente, baseada no amor, e fortalecida pela graça do sacramento", mas pelo pecado que o homem comete, eles se divorciam. 
Para que serviria um casamento com separação de bens, se ele fosse construído para ser eterno?

Precisamos fazer com que o nosso casamento com Deus seja com comunhão de bens.
Casamento com comunhão de bens significa abandono, confiança, união, partilha, entrega. É deixar-nos conduzir pelo Espírito Santo em todas as dimensões de nossa vida. O divórcio nesse casamento não é desejado nem pelo esposo, que é Jesus, e nem pela noiva, que somos nós.




Nenhum comentário:

Postar um comentário